O conjunto, que foi a principal igreja gótica da Capital Lisboa, ficou em ruinas devido ao terramoto de de 01 de novembro de 1755. É possivel que a ruína do Convento e do Carmo e do vizinho Convento da Trindade, aquando daquele terramoto, esteja na origem da expressão popular CAIR O CARMO E A TRINDADE.
O Convento do Carmo fui fundado por D. Nuno Álvares Pereira em 1389
Fui ocupado por frades carmelitas de Moura em 1392. Em 1404 D. Nuno doou os seus bens ao convento e, em 1423, ele mesmo ingressou no convento como religioso, período em que as suas obras estariam concluidas. O Santo Condestável escolheu ainda a igreja do Convento como sua sepultura.
O grande terramoto de 1755 e o subsequente incêndio que vitimou a cidade, destruiram boa parte da igreja e do convento, consumindo-se o recheio. No reinado de Maria I de Portugal iniciou-se a reconstrução de uma ala do Convento, ja em estilo neogótico, trabalhos interrompidos em 1834, aquando da extinção das ordens religiosas.
Em meados do século XIX, imperando o gosto romântico pelas ruínas e pelos antigos monumentos medievais, optou-se por não continuar a reconstrução do conjunto, deixando o corpo das navés da igreja a Céu aberto e criando, assim, um idílico cenário de ruína, que tanto agradava aos estetas oitocentistas e que ainda hoje encontra os visitantes.
No Convento do Carmo se refugiou o Presidente do Concelho Marcelo Caetano, durante a revolução dos cravos 25 de abril de 1974.
Em frente ao convento, encontra-se o chafariz do carmo do século XVIII, decorado com quatro golfinhos
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